8 de março de 2011

Karlovy Vary

Diz-se pelas regras que o título se refere ao tópico principal do texto. Desta vez, e só desta vez, quebrei as regras e usei um título que se refere a um tópico secundário. Se fosse pelas regras seria algo deste género:

"O (maldito tempo que passei no) Comboio"
e o cansaço que isso me trouxe

É que ninguém merece! Quase que posso arredondar o tempo passado sentado no pior banco de sempre numas quase 8 horas. Isto tudo para ver uma tal cidade chamada Karlovy Vary (ou internacionalmente Carlsbad). E que linda que ela é... se ficasse em casa via cidades muito mais lindas nos possíveis sonhos que perdi por ter acordado às 5h30 da manhã.

Controlando agora um pouco a minha raiva em relação à viagem, vou tentar dizer coisas boas da cidade. Tem uns bons 500 metros de rua em que realmente os prédios são arquitectonicamente bonitos e estão bem tratados. É uma cidade com águas termais, coisa que nunca tinha visto na vida (passe-se a ironia...), e na qual 50%* da população tem origem russa. A becherovka é produzida cá. Como viram, ainda disse imensas coisas, agora se são boas... cabe a cada um.

Basicamente fizemos 8h de viagem para ver vidro e para passar 10 minutos dentro de uma espécie de museu que mostra uma antiga fabrica de becherovka. Foi ESPECTACULAR!! bebemos três shots de cenas e acabou. Se algum dia tiver oportunidade de lá voltar... vou exactamente no sentido oposto.

Valeu o efeito dos tugas que quase conquistou a menina da becherovka... (tuga + dekuju = está no papo)... 

Para compensar o dia... veio a noite, com um regresso que se pode dizer, no mínimo, perigoso ao Wagon. Até porque é certo e sabido que esta é uma casa cheia de surpresas...
...mas isso são contas de outro rosário...

Do vosso correspondente em Praga
Na shledanou

*valor comprovado pelo centro de estatísticas da cairense....

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